segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Havemos de ir a Viana!
Cantou-se muito, sobretudo o belo hino da cidade
Acabou. Agora chegará o frio pós festejos.
domingo, 22 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
«Roses from my friends»
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Rua da Saudade
De manhã ouviu-se num rádio vizinho. À noite cruzou vidas.
Para Eles.
«Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardamos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite, para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto.
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
Foram noites e noites que numa só noite
Nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites
Que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles
Que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto
Se amarem, vivendo morreram.»
Ary dos Santos
terça-feira, 17 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Noite insólita
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Pequenos prazeres
Fui comprar tecido. Às flores miudinhas, às riscas, às bolas, uma pequna boneca de pano, rolos e rolos de cores, trapos e trapinhos, fitas, linhas, coisas giras que não sei para que servem. E os botões. Botões de mil feitios e cores, botões grandes e pequenos, botões-cerejas, botões-morangos, botões-carros, botões-rostos, botões arco íris, dourados, brilhantes. Sempre que vou ali àquela pequenina loja, melhor sempre que vou a algum sítio com botões amontoados gosto de mergulhar a mão naquela piscina de botões e sentir o plástico, a madeira fina a acariciar-me a mão. Adoro mergulhar a mão em botões. Mas sem as senhoras verem porque é um momento só meu e o mundo pára na rebeldia de andar a pôr a mão nos botões. Ahahah!