O mundo é pequeno. E se amigos há muitos amigos de amigos ainda há mais. Mentira, amigos há poucos, mas os amigos dos outros parecem sempre em maior quantidade.
E de repente vi-me no meio de uma comunidade portuguesa. Falavam português por todos os lados e receberam-me com amor e carinho sem me conhecerem de lado nenhum.
«Era uma casa muito engraçada não tinha» mesas nem cadeiras mas tinha muito espaço para dançar, cerveja para beber, música para todos os gostos, preguiça para sair de casa e ainda apanhar bares abertos, gelatina com vodka, sushi do restaurante de baixo, pizza encomendada... e uma aventura pelas ruas de San Francisco, sozinha, acompanhada, a trocar palavras com alguém, perdida, a desejar sonhos, a dobrar uma esquina e ver Lisboa, a passar frio no micro clima de San Fran, a passar de uma rua cheia de primos de Louis Vuitton para outra com uma molhada de hippies.
E dancei e bebi combos (é assim que se escreve?).
Só tive pena de não deixar uma almofada na casa espaçosa.
E fui Exploraturiar com o Gil. E foi giro.
Depois fui ter com o primo que também não me conhecia de lado nenhum. E depois ajuntaram-se pessoas e dançámos muito muito.
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