sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

o quase e o não-sei-quê

«Na manhã em que me levantei para começar este livro tossi. Algo estava a sair-me da garganta, a estrangular-me. Rasguei o cordão que o retinha e arranquei-o. Voltei para a cama e disse: acabo de cuspir o coração.»

«Dancei num matadouro, como se o sangue de todos os animais que à minha volta pendiam degolados fosse o meu»

os órgãos deviam ser de usar e deitar fora (os órgãos da alma inclusive)
mas depois vinha a reciclagem e estragava tudo

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