domingo, 28 de novembro de 2010

A partir das sombras do «Sombras»

Os meus olhos são verdes de olhar tanto o mar
o trapo manchado de sangue, a caminhada lenta e trôpega da vida desliza até a um palco e estanca empoeirada a um canto como o lixo do mundo
Eu ia mais feliz lá para onde se vai se o Senhor me desse os bons dias
sombras solidão, se soubesse sentindo Sebastião, soa-me a silêncio severo, sabes?
Encontrei o amor mas perdi a vida
os estilhaços da janela já se esperavam ouvir, o estrondo do corpo que mais monstro ficou na morte
era luar da meia noite
e na rua passou Ninguém.

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