sábado, 5 de fevereiro de 2011

Perdidos e Achados. só porque quando se perde uma coisa encontra-se outra

não encontro o coração. é sempre a mesma coisa. tomo cuidado, mas depois empresto-o, dou-o assim de mergulho com túlipas na língua e fios de cabelos nas mãos e não me lembro onde ficou. ficaste com ele? qual é o prazo de validade do coração? sinto-o longe bolorento, desmaiado em frente a.
mim?
mingua mingúa minguante viajante perdido nas trincheiras da calçada.
voaste? voei? desculpa às vezes confundo a queda com o voo. É mais fácil. digerir.
se te encontrar... se quiseres volta. é que. jantei vento e fiquei com um enorme vazio.

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